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Mãe suspeita de matar a própria filha de 3 anos é presa no Piauí

As investigações apontaram que a mãe e o padrasto promoveram a morte da menina mediante tortura. 

04/07/2024 às 16h00
Por: Redação B1- Bom Jesus-PI Fonte: Cidade Verde
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Mãe suspeita de matar a própria filha de 3 anos é presa no Piauí

Maria Karoline Nunes de Oliveira, suspeita de matar a própria filha, Anna Kerolayne Gomes Nunes, de apenas 3 anos, foi presa nesta quinta-feira (4) pelo Departamento de Capturas da Polícia Civil (Decap).

A delegada Polyana Oliveira, da Delegacia de Grupos Vulneráveis de Esperantina, concluiu na terça-feira (2) o inquérito que apurou a morte da criança Anna Kerolayne. As investigações apontaram que a mãe e o padrasto promoveram a morte da menina mediante tortura. 

Em 22 de abril a mãe e padrasto foram presos, mas Maria Karoline acabou conseguindo na Justiça a sua soltura. Com o fim do inquérito, a polícia solicitou um mandado de prisão preventiva que foi expedido pela Justiça.

Com um advogado, ela se apresentou hoje na sede da Decap. “Hoje pela manhã nos foi apresentada, através do seu advogado, a acusada de ter participado do homicídio da sua própria filha, na companhia do padrasto nos atos de execução. Ela tinha sido presa, estava em liberdade, mas novamente a Justiça decretou a sua prisão preventiva, e ela será encaminhada para audiência de custódia”, afirmou o delegado Emir Maia.

O crime 

A menina morreu no dia 22 de abril deste ano. Ela deu entrada no Hospital Júlio Hartman, em Esperantina, no dia 15 de abril. Devido à gravidade dos ferimentos, a menina precisou ser transferida para o Hospital de Urgência de Teresina, onde foi constatada a morte encefálica. Os profissionais de saúde ao observarem as marcas de violência, principalmente na cabeça da menina, acionaram o conselho tutelar e a polícia civil.

No mesmo dia da constatação da morte encefálica, a mãe e o padrasto foram presos temporariamente. Segundo a família, a criança e outra irmã moravam com a avó paterna, já que o pai estava preso por roubo. A mãe, que morava em Esperantina, no início do ano, pediu para ver as crianças.

A avó, que cuidava das crianças, autorizou para que passassem alguns dias, mas não retornaram.  Desde então a família nunca mais conseguiu ver elas, até serem informados que a caçula tinha sido internada e estava em coma.

O laudo emitido pelo Instituto de Medicina Legal (IML) apontou que ela teve traumatismo cranioencefálico, torácico e abdominal.

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