O novo superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Fabrício Loiola, tomou posse no cargo nesta sexta-feira (29), em solenidade prestigiada no auditório do Tribunal Regional do Trabalho, em Teresina. Ele já vinha exercendo o cargo desde o dia 27 de agosto deste ano, quando sua nomeação foi publicada no Diário Oficial da União.
Em seu discurso de posse, ele falou sobre a atuação da PRF no combate ao tráfico de drogas, que, somente nos últimos três meses, resultou na apreensão de cerca de 300 quilos de entorpecentes e na prisão de 19 pessoas.
O diretor-geral da PRF, Fernando Oliveira, veio de Brasília para prestigiar a solenidade. Ele falou com a imprensa e exaltou a competência de Fabrício Loiola para conduzir o órgão no Piauí.
"Precisamos enxergar as particularidades de cada região e nos esforçar para escolher melhor gestor. Com esse intuito, escolhemos o inspetor Fabrício Loiola, um policial que já tem cerca de 20 anos na PRF e com experiência comprovada", disse.
Fernando Oliveira
Ele falou ainda sobre a atuação da Polícia Rodoviária Federal em todo o Brasil, que realiza um trabalho policial de combate ao crime, mas também atua para salvar vidas. Em nível nacional, ganha força a PEC da Segurança Pública, proposta pelo ministro Ricardo Lewandowski, que sugere mudanças amplas na PRF, como transformar a carreira de policial rodoviário federal em uma polícia ostensiva federal.
"A mudança de nomenclatura é natural pelo aumento das atribuições. O ministro Ricardo Lewandowski e o presidente Lula estão fazendo um reconhecimento a tudo que a Polícia Rodoviária Federal já faz. Nós atuamos no combate ao crime ambiental, em parceria com o Ibama; atuamos com os tribunais do trabalho, no combate à situação análoga à escravidão. Então, todos esses crimes que já combatemos denotam a necessidade de aumento de atribuições para que possamos servir melhor à sociedade", afirmou.
Nova carreira e concurso
Para o diretor-geral da PRF, tão logo a discussão da PEC da Segurança Pública esteja concluída, o órgão realizará concursos públicos para a nova carreira. O diretor-geral não adiantou a quantidade de vagas e os cargos que serão ofertados.
"É uma tratativa que o Ministério da Justiça está conduzindo. A tendência é que tenhamos uma carreira administrativa única dentro do ministério, que reúna a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Federal e a Polícia Penal. Muito provavelmente, após essas tratativas, deverá ocorrer um concurso público", finalizou.