Policiais civis de Parnaíba apresentaram sintomas como formigamento nas mãos e nos lábios após manusearem um caixote azul, que foi apreendido no dia da prisão de Francisco de Assis Pereira da Costa, na residência da família que foi envenenada. O incidente ocorreu no complexo de delegacias da cidade, na última segunda-feira (28), quando os agentes foram manejar novamente o objeto.
A perícia criminal foi acionada para analisar a presença de substâncias tóxicas no caixote. Até o momento, a polícia não informou o que teria causado os sintomas. O caixote havia sido encaminhado para a delegacia de Parnaíba no mesmo dia da prisão, 08 de janeiro deste ano, sendo manuseado por diversos agentes.
Conforme a polícia, Francisco mantinha a chave do baú pendurada no pescoço, e apenas ele tinha acesso ao conteúdo.
“Ao abrirmos o baú, encontramos materiais escritos sobre ideologias nazistas e histórias sobre Hitler. Esse material vai ser importante para entendermos a personalidade de Francisco e as possíveis motivações para o crime”, explicou o delegado Abimael Silva.
De acordo com informações do repórter Carlos Mesquita, da TV MEIO, a polícia já possui os resultados dos exames de Francisco de Assis, referente ao dia em que ele deu entrada no hospital no dia 1º, data em que oito passaram mal e precisaram ser hospitalizadas, e ao laudo de Maria Jocilene da Silva, de 41 anos, que morreu na última sexta-feira (24).
Maria Jocilene estava internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), em Parnaíba. No entanto, a causa da morte ainda não foi divulgada. Ela passou mal enquanto conversava com Maria dos Aflitos na residência da família na última quarta-feira (22).