Na última segunda-feira (14), a Câmara Municipal de Monte Alegre do Piauí foi palco de uma sessão ordinária marcada por controvérsias. Vereadores da base aliada da atual gestão aprovaram um projeto de linha de crédito do Finisa (contratar operação de crédito com a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL) no valor de R$ 20 milhões de reais, mesmo diante de alegações de irregularidades no processo legislativo, apontado pelos vereadores Fábio, Keldes e Valdete.
O projeto, que não passou pelas comissões competentes, gerou protestos por parte dos vereadores de oposição, que afirmaram não ter tido tempo suficiente para analisar o conteúdo da proposta. Apesar das objeções e da orientação do assessor jurídico da Casa, que destacou a obrigatoriedade de tramitação nas comissões, o presidente da Câmara, Mosalvão Lustosa, decidiu colocar o projeto em votação.
Diante da situação, os vereadores Fábio Alves, Luís Keldes e Valdete optaram por não votar no projeto, enquanto os parlamentares Bonifácio, Rejão, Nelson e Audimon, da base aliada, garantiram sua aprovação. A decisão levantou questionamentos sobre o respeito ao regimento interno e à transparência no processo legislativo.
A aprovação do projeto sem o devido cumprimento das etapas previstas no regimento interno pode configurar uma irregularidade, comprometendo a credibilidade das decisões tomadas pela Câmara Municipal. O episódio evidencia a necessidade de maior rigor e respeito às normas que regem o funcionamento do legislativo municipal, garantindo que todos os parlamentares tenham condições de exercer plenamente suas funções.