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Fumaça branca: novo papa é escolhido no segundo dia do conclave

Sinal foi acompanhado por milhares de fiéis, muitos que chegaram ainda de madrugada à Praça São Pedro.

08/05/2025 às 13h42 Atualizada em 09/05/2025 às 08h01
Por: Redação B1 - Gilbués
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Depois de três rodadas de votação frustradas — e duas fumaças pretas — a chaminé da Capela Sistina finalmente soltou fumaça branca nesta quinta-feira, 8, indicando que os cardeais participantes do conclave escolheram que será o próximo líder da Igreja Católica. O nome do escolhido será divulgado em breve.

 

O sinal foi acompanhado por milhares de fiéis, muitos que chegaram ainda de madrugada à Praça São Pedro. Durante as votações da manhã, houve ainda uma pequena confusão em torno da chaminé. Primeiro, uma rala fumaça branca foi vista cruzando os céus de Roma – apenas para ser substituída pela de cor escura, densa, instantes depois.

A própria Santa Sé chegou a publicar em suas redes sociais que a fumaça seria branca, o que não aconteceu. Isso significa que a programação do dia segue ade pé.

A história mostra que a duração de um conclave é sempre um mistério. No século XIII, foram necessários três anos, mais de 1.000 dias, para escolher Gregório X, enquanto há o caso de um que terminou no primeiro dia, quando Júlio II, em 1503, foi eleito após apenas 10 horas. Mas, a média desde o início do século XX, desde que as regras do processo foram mudadas, é de três dias (a eleição mais longa, de Pio XI, em 1922, levou cinco).

Francisco foi eleito no segundo dia em 2013, após cinco rodadas de votação, enquanto seu antecessor, Bento XVI, precisou de apenas quatro rodadas para ser confirmado papa em 2005, assim como João Paulo I em 1978.

Como é a votação

Os cardeais podem fazer até quatro votações por dia, duas pela manhã e duas à tarde, enquanto estão isolados na Capela Sistina. Dispositivos eletrônicos, como celulares e computadores, são proibidos. A ideia é que os religiosos de todos os cantos do mundo não sejam afetados por informações externas.

Eles não podem colocar o próprio nome no voto, que é secreto e depositado em uma urna. O escolhido precisa arrematar o apoio de dois terços do colégio cardinalício, o que representa 89 cardeais. Em falta de consenso depois de três dias, eles são liberados por 24 horas para orações. Se nenhum for escolhido após 34 votações, os dois mais votados disputarão um segundo turno.

Uma vez escolhido, o novo papa precisa responder a duas perguntas: Acceptasne electionem de te canonice factam in Summum Pontificem? (Aceita a sua eleição canônica como Sumo Pontífice?). Em caso afirmativo, ele será questionado: Quo nomine vis vocari? (Como quer ser chamado?). Depois disso, a fumaça branca poderá ser vista no céu para anunciar: “Habemus Papam.

 

 

 

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