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A Seleção Brasileira derrotou o Paraguai por 1 a 0 na noite desta terça-feira (10), na Neo Química Arena, em São Paulo, e garantiu assim a sua presença na Copa do Mundo de 2026.
Foi uma de suas melhores atuações nas Eliminatórias, no primeiro jogo sob comando de Carlo Ancelotti em território nacional.
Vini Jr fez o gol da partida, diante de mais de 46 mil torcedores que empurraram a Seleção o tempo todo.
A vitória foi um presente especial para Ancelotti, que completou nesta terça 66 anos e foi homenageado pela torcida brasileira, antes do início do jogo, com um imenso mosaico nas cadeiras da Neo Química, onde se lia em verde e amarelo “Parabéns, Carletto”.
Foi a terceira vez que o Brasil assegurou vaga num Mundial atuando na Neo Química Arena.
Em 2017, bateu o Paraguai e selou sua ida para a Copa da Rússia, disputada em 2018. Depois, em 2021, ganhou da Colômbia e assegurou vaga na Copa do Catar, em 2022.
A primeira vitória de Ancelotti na Seleção Brasileira quebrou uma invencibilidade de nove jogos do Paraguai nas Eliminatórias e foi construída com organização tática, vontade e técnica, atributos da Amarelinha notadamente no primeiro tempo.
O gol até que demorou a sair, tal o volume de jogo da equipe e as chances criadas. Aos 7 minutos, num ataque veloz que começou com Vini Jr, Raphinha finalizou e Gatito fez a defesa.
Pouco depois, Matheus Cunha cruzou da direita e Vini Jr se esticou para chegar na bola, quase abrindo o placar.
Aos 24, Vini Jr avançou pela esquerda e jogou a bola na área. Martinelli, com um toque de efeito, enganou a defesa paraguaia, mas não teve sorte. Enquanto pressionava o adversário, com atuação sólida na defesa, a Seleção recebia o incentivo da torcida.
O gol esteve maduro aos 35, após ótima jogada de Martinelli pela esquerda. Ele cruzou na medida para Matheus Cunha, que, de cabeça, desperdiçou o lance.
Aos 43, no entanto, o Paraguai não resistiu. Enquanto Raphinha brigava pela posse de bola com três adversários, Matheus Cunha surgiu de trás, foi à linha de fundo e tocou no meio para Vini Jr finalizar, praticamente debaixo da baliza.
Na comemoração, um abraço de Vini em Carlo Ancelotti e muita festa da torcida.
A Seleção voltou com a mesma intensidade no segundo tempo e Bruno Guimarães por pouco não marcou o segundo gol, numa cavadinha que Cáceres salvou em cima da linha.
Beneficiado pela vitória do Uruguai sobre a Venezuela por 2 a 0, mais cedo, o que deixava o Brasil a três pontos da classificação, a equipe não se acomodou e controlou o resultado.
O Paraguai, que buscava o empate para ganhar a vaga no Mundial, arriscou mais na etapa final. Nada que ameaçasse o gol de Alisson. No final, Bruno Guimarães chutou forte de dentro da área e Gatito espalmou a bola para escanteio.
Ancelotti aproveitou os últimos minutos para ajustes na Seleção. Primeiro, trocou Alex Sandro por Beraldo.
Na sequência, substituiu Vini Jr por Richarlison e Matheus Cunha por Gerson. Ainda deu oportunidade para Danilo jogar alguns minutos, no lugar de Vanderson.
Mesmo sem o brilho do primeiro tempo, a Amarelinha continuou nas graças da torcida até o apito final.
Mais uma vez, a única Seleção a disputar todas as Copas do Mundo manteve a tradição e sinalizou que não chegará à competição em 2026 como coadjuvante: vai sim disposta a conquistar o hexa.
