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Operação detecta 400 hectares de vegetação nativa desmatada no Piauí

Durante ação contra carvoarias ilegais.

25/06/2025 às 08h13 Atualizada em 26/06/2025 às 09h34
Por: Redação B1 - Gilbués
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Operação detecta 400 hectares de vegetação nativa desmatada no Piauí

Uma operação coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (Semarh), contra carvoarias ilegais no estado, detectou uma área de 400 hectares com vegetação nativa desmatada no município de Regeneração, localizado a cerca de 147 km de Teresina. 

Entre as espécies de árvores extraídas ilegalmente para a produção de carvão estão faveiras, ipês, jacarandás, jatobás e marfins. 

Batizada de Castelo de Barro II, a ação já é considerada a maior operação contra fornos clandestinos de carvão da última década no estado. No local, foram localizados 35 fornos em atividade, aproximadamente 300 sacos de carvão prontos para a comercialização. 

A operação foi deflagrada após meses de investigação e mapeamento por satélite, que identificaram as áreas desmatadas por meio de um sistema de inteligência ambiental usado pela Semarh para o cruzamento de dados e imagens capazes de localizar focos de crime ambiental com precisão.

“O combate aos crimes ambientais não pode ser feito no escuro. Precisamos usar tecnologia, dados e inteligência para chegar aos verdadeiros responsáveis por esse tipo de devastação”, enfatizou o secretário da Semarh, Feliphe Araújo.

A Semarh informou que novas operações já estão sendo planejadas. A força-tarefa vai continuar agindo com firmeza para punir os responsáveis e impedir que os recursos naturais do Piauí continuem sendo destruídos por ações ilegais.

Com base no Cadastro Ambiental Rural (CAR), a Semarh busca a identificação dos proprietários das áreas desmatadas com atividade ilegal de carvoarias. “Agora o foco é desarticular toda a cadeia criminosa. Vamos rastrear os estabelecimentos que compram esse carvão, como restaurantes e churrascarias de Teresina. Todos que participam respondem pelo crime”, afirmou o gerente de fiscalização do órgão, Mário Filho.

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